Obrigado pela visita!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A Qualidade do Ensino Médio no Brasil

 

Olá, hoje irei comentar a uma reportagem que foi publicada no DIÁRIO DE PERNAMBUCO NO DIA 15 DE JANEIRO DE 2012, onde o titulo da notícia diz: “REFORMA DO ENSINO MÉDIO A PASSOS LENTOS. A principio, quero destacar que a reportagem foi muito bem escrita e formulada, e o jornal está de parabéns.

É bem verdade que hoje no Brasil, a educação ministrada, principalmente pelos governos, está sucateada. A muito tempo não se investe o necessário na capacitação dos professores e perde-se muito tempo discutindo-se possíveis resoluções para os problemas, que terminam então não acontecendo. O Ministério da Educação propôs, ha mais ou menos seis meses, uma reforma no ensino médio visando a melhora do desempenho dos alunos que estudam nessa modalidade da educação básica.

Durante muito tempo, nós profissionais da educação, observamos que o IDEB sempre em suas pesquisas, apontou e denunciou a estagnação da atual educação que temos hoje no nosso país. Na verdade, como o Ministro da Educação Aloizio Mercadante mesmo disse, “é necessário que haja o amadurecimento dessa modalidade educacional, reestruturando o currículo do ensino médio e formando professores”. Na verdade isso tudo não adianta se o governo não der suporte aos alunos e principalmente aos professores.

O que se diz muito hoje é que devem ser criadas mais escolas com ensino de tempo integral, principalmente para estudantes do ensino médio, mas, vamos pensar: De que adianta as escolas de tempo integral, se os profissionais não estão bem preparados? De que adianta termos infraestrutura, mas não termos conteúdo de boa qualidade a ser ministrado?

É necessário que antes de serem implementadas essas mudanças impostas pelo MEC e sugeridas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação - Consed, se haja uma Reforma Educacional, principalmente nos currículos existentes da educação básica. “Mas essa reforma é para ontem. Desde 1999 que o nível de aprendizado está estagnado em um patamar muito baixo. Estamos perdendo uma geração de jovens que não se identificam com o ensino médio atual” (Mozart Ramos – membro da câmara de educação básica do CNE).

                                                                        Pedro Augusto Diniz.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Verdadeira Educação Superior do Brasil. (Parte 1)


          Você já parou para pensar na educação superior que temos hoje no Brasil? se a resposta for não, esse artigo vai te ajudar a entender, abrindo seus olhos sobre a qualidade do ensino que é ministrado hoje no Brasil, agora, se a resposta for sim, você poderá se aprofundar um pouco mais sobre o assunto e até concordar ou não com o que for discutido aqui. porém vejo que é necessário que você leitor saiba que esse tema vai ser dividido em 2 partes. A primeira, falará sobre o ensino básico que é o pontapé inicial para que se chegue ao ensino superior. Na segunda parte deste artigo, falaremos com seríedade sobre a educação superior abordando seus déficits, sua Ascensão e a (s) sua (s) Qualidade (s).
          “Para que o ensino superior se desenvolva em quantidade e qualidade, é essencial aumentar a frequência ao ensino médio no país, assim como a sua qualidade”. Este diagnóstico de Carlos Cruz, que foi publicado na Revista Cidade Nova Edição 06 de Junho de 2012, é categórica. Com isto, ele nos leva a entender que o grande déficit da educação superior se dá justamente na educação básica. Porém nesse momento não quero muito falar sobre as deficiências da Educação Superior, isso vai ser retomado na 2ª parte dessa publicação. Porém, não se pode falar do ensino de 3º grau sem antes falarmos da qualidade do ensino que dá acesso a ele.
           Hoje temos no Brasil simplesmente um grande problema. A qualidade do ensino básico ofertado em nossas escolas. O governo tenta de todas as formas melhorar os índices de qualidade do ensino ofertado a nossa sociedade, só que isso acontece sem o devido sucesso. Na verdade, ainda falta investimentos e qualificação dos profissionais de educação (sejam eles, professores, secretários, diretores, Asg's, cozinheiros,), enfim um melhor preparo de toda comunidade escolar. Programas de inclusão terminam não sendo eficazes sozinhos, sem que haja um engajamento tanto da parte governamental, quanto da parte social. O que se vê é um governo desesperado por crescimento de resultados, que termina atropelando os estágios significativos para um bom desempenho educacional, tentando acertar para obter sucesso numa coisa que as vezes termina nem tendo futuro.
            Ai na verdade é que esta o pulo do gato. Porque ao invés de investir em programas sociais que só servem para, na maioria das vezes, gastar tempo e dinheiro, e não investir em capacitação dos profissionais? Porque não tornar os ambientes educacionais mais atraentes para os estudantes? Porque não se traça metas e formas mais eficazes de combater a evasão escolar? A resposta é simples, se o professor e profissionais de educação fossem ouvidos, tivessem voz e força para atuarem, poderia-se ter e chegar a formas sim eficazes de controlar essa evasão que, termina sendo o grande vilão da educação básica. Hoje a moda é criar escolas de referencia e de tempo integral, fazer mídia errônea iludindo a cabeça do cidadão que o modelo educacional que temos hoje é o melhor e que está dando certo. Não… Isto está errado. Vamos dar Qualificação aos profissionais e valorizar os professores. Não vamos mais somente dar valor as escolas capitais e deixar de lado as escolas nos ambientes rurais. Esse é o pulo do Gato, ter ousadia para mudar e perceber o que está errado e mudar para o certo. Investir em Saúde e Profissionalização dos estudantes evitando assim a Evasão.
             Por fim quero deixar claro aqui que como educador, tenho a compreensão que tenho que ser facilitador e não esperar que as mudanças que tem que ser feitas, venham a “galope de lesmas”. Como educadores temos que ousar e saber criar meios para ofertar aquilo que mais aprendemos a oferecer, Educação. Um bom ensino não está somente nas mãos de um professor, não; está também em alunos que querem aprender e dividir experiências e que as vezes não sabem como fazer isso. É necessário também que os pais estimulem seus filhos a aprender e a terem a sede da aprendizagem. Muito do abandono dos alunos dos ambientes escolares se dão mesmo por essas pessoas não terem sido estimuladas a aprender, a gostar de aprender, a ler, a criticar, a socializar, a dividir, distribuir experiências. Bem, continuaremos na parte II do texto, a qualidade do ensino superior no Brasil. Até lá.

                                                                         Pedro Augusto Diniz.