Olá, hoje irei comentar a uma reportagem que foi publicada no DIÁRIO DE PERNAMBUCO NO DIA 15 DE JANEIRO DE 2012, onde o titulo da notícia diz: “REFORMA DO ENSINO MÉDIO A PASSOS LENTOS. A principio, quero destacar que a reportagem foi muito bem escrita e formulada, e o jornal está de parabéns.
É bem verdade que hoje no Brasil, a educação ministrada, principalmente pelos governos, está sucateada. A muito tempo não se investe o necessário na capacitação dos professores e perde-se muito tempo discutindo-se possíveis resoluções para os problemas, que terminam então não acontecendo. O Ministério da Educação propôs, ha mais ou menos seis meses, uma reforma no ensino médio visando a melhora do desempenho dos alunos que estudam nessa modalidade da educação básica.
Durante muito tempo, nós profissionais da educação, observamos que o IDEB sempre em suas pesquisas, apontou e denunciou a estagnação da atual educação que temos hoje no nosso país. Na verdade, como o Ministro da Educação Aloizio Mercadante mesmo disse, “é necessário que haja o amadurecimento dessa modalidade educacional, reestruturando o currículo do ensino médio e formando professores”. Na verdade isso tudo não adianta se o governo não der suporte aos alunos e principalmente aos professores.
O que se diz muito hoje é que devem ser criadas mais escolas com ensino de tempo integral, principalmente para estudantes do ensino médio, mas, vamos pensar: De que adianta as escolas de tempo integral, se os profissionais não estão bem preparados? De que adianta termos infraestrutura, mas não termos conteúdo de boa qualidade a ser ministrado?
É necessário que antes de serem implementadas essas mudanças impostas pelo MEC e sugeridas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação - Consed, se haja uma Reforma Educacional, principalmente nos currículos existentes da educação básica. “Mas essa reforma é para ontem. Desde 1999 que o nível de aprendizado está estagnado em um patamar muito baixo. Estamos perdendo uma geração de jovens que não se identificam com o ensino médio atual” (Mozart Ramos – membro da câmara de educação básica do CNE).
Pedro Augusto Diniz.