Todos nós sabemos, que na última quarta-feira 13 de Agosto de 2014, faleceu vítima de um desastre aéreo do Ex-Governador de Pernambuco e Presidenciável da República Eduardo Campos. A morte do brilhante gestor e político, causou na última semana comoção nacional, sendo lembrado como importante líder jovem e político do país.
Eduardo Campos deixou seu legado para a nação e em especial para a sociedade Pernambucana, que o eternizou como o melhor governador que Pernambuco já elegeu. Por isso, vamos agora iniciar uma série de artigos sobre o seu legado na área educacional do Estado e o que seria sua proposta de governo no eixo Educação e Cultura.
No que se diz respeito a Educação, Pernambuco se destaca em modelo de gestão educacional, em comparação aos demais estados do Brasil. Esta ascensão educacional no estado se deu a partir de 2006 quando o governo do Estado de Pernambuco é assumido pelo então eleito Eduardo Campos. Com uma proposta mais social, Eduardo começa sua luta para reformar o sistema educacional do estado, que já estava sucateada pela falta de investimentos necessários pelos governos anteriores. Tínhamos professores mal remunerados e desestimulados, escolas com infra-estrutura sucateadas, sem internet, ser apoio e recursos pedagógicos, poucos educadores concursados, escolas sem bibliotecas e sem acervo e o pior, o nível de aprendizagem dos alunos da educação básica era um dos piores do Brasil, segundo o censo escolar de 2006. As escolas estavam sofrendo com a evasão escolar dos alunos, e o número de matrículas na rede estadual caiu cerca de 0.8%. Isso acontecia desde o ano 2000, por vários fatores, mas a falta de investimentos e a falta de interesses dos anteriores governantes, foram os principais fatores que contribuíram para o sucateamento da educação.
Foi no começo de seu governo que Campos começou a modificar todo o sistema educacional do estado. o Governo passou a investir de forma inédita na educação, e planejou as mudanças educacionais que tanto o estado necessitava. Com a modernização da gestão, o governo começou a investir na educação inclusiva, EJA, na criação e modernização de programas sociais de educação como o PROJOVEM Urbano, Projeto Educar entre outros.
Em 2008 o Governo do Estado de Pernambuco traça suas metas educacionais. Então é publicado pela secretaria de educação, as diretrizes educacionais e de avaliação do ano letivo de 2008, com uma concepção inédita no que se diz respeito a avaliação dos alunos. A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2008 dispunha sobre as diretrizes e procedimentos para implantação do Sistema de Avaliação das
Aprendizagens nas Escolas da Rede Estadual de Ensino a partir do ano letivo de 2008.
Aprendizagens nas Escolas da Rede Estadual de Ensino a partir do ano letivo de 2008.
No mesmo ano, o Governo também investe pesado na educação rural, onde começam a ser reformadas todas as escolas existentes nas áreas rurais do estado, e é ofertada aos professores capacitação profissional para melhoria da educação.
em 2011 todos os professores da rede estadual passam a receber capacitação. Para otimizar o trabalho dos servidores da Secretaria Estadual de Educação (SEE), foi lançado pelo secretário da pasta, Anderson Gomes, o projeto Aprender TI On Line. A ideia é capacitar os trabalhadores efetivos em 14 cursos de informática. Ao todo, foram oferecidas 25 mil vagas nos níveis básicos, médio e avançado em Word, Excel, Power Point, Outlook, Windows e Internet Explore.
Ainda em 2011, o estado abre concurso em Fernando de Noronha (DEFN) para seleção pública simplificada visando a contratação de 164 profissionais para atuar na área da Educação.
As escolas de referencia, conhecidas como escolas integrais, em Pernambuco, foram criadas a partir do ano de 2008, pelo governo estadual. A ideia principal era de ofertar aos alunos uma escola de referencia em ensino médio, que funcionava em tempo integral, ou seja, o aluno passa o dia inteiro dentro da escola, fazendo assim que o nível de aprendizagem do aluno fosse o mais elevado do país.
em 2011, o modelo de escola integral foi o mais premiado do país, por que as escolas tiveram nota acima da média nacional no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano de 2010. Das 51 unidades escolares de referência, 45 alcançaram 542,21 pontos. A média do País foi de 511,21. Entre as 10 instituições desse modelo que contaram com participação de mais de 75% dos estudantes, seis estavam localizadas no interior pernambucano.
Nesse ranking, a Escola de Referência em Ensino Médio Professor Adauto Carvalho, localizada em Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, foi a primeira colocada, atingindo 586,96 pontos. Comparada com as escolas públicas, ela ocupava naquele ano a 9ª posição. O resultado também era visto na aprovação dos alunos nos vestibulares. Dos 196 que concluíram o ensino médio em 2010, cerca de 150 ingressaram no ensino superior.
Ainda em 2011 o Estado investiu na criação de produção de materiais didáticos por professores da rede estadual de ensino. Foram abertas as inscrições para os professores efetivos ou temporários que quisessem produzir materiais didáticos sobre arte, biologia, educação física, língua espanhola, filosofia, física, geografia, história, língua inglesa, língua portuguesa, matemática, química e sociologia e que seriam utilizados em toda a rede. O projeto recebeu o nome de "Professor Autor".
Daí, o governo começa a informatizar toda a rede de ensino, mas não só os professores, mas também os alunos. O governo naquele ano começa a investir pesado no uso de aparelho tecnológicos em salas de aula. Começa então a distribuição de tablets para todos os alunos da rede estadual de ensino, e notebooks para professores. Isto era uma ação inédita para fins educacionais, algo que o governo teve toda a coragem de realizar com êxito. Além disso, foi ofertado aos professores capacitações para a melhor utilização deste acervo tecnológico em pró da educação.
Fonte: www.educação.pe.gov.br; www.google.com.br; www.wikipedia.com.br
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